Projeto 360.come mereceu a aprovação do Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente e da Ação Climática e abordará a alimentação saudável e sustentável
O Laboratório da Paisagem viu mais uma candidatura aprovada ao Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente e da Ação Climática. O novo projeto, que arrancará no imediato, chama-se 360.come e terá como foco a alimentação sustentável, o uso sustentável do solo e a economia circular, tendo recebido nota máxima na avaliação das diferentes candidaturas.
Trata-se de um projeto multidisciplinar e integrador. Através do uso de estratégias de educação e comunicação inovadoras, pretende-se demonstrar que a alimentação saudável, o desperdício alimentar, o consumo de proximidade, a transição para uma economia circular e a promoção do bom uso dos solos, são temáticas que deverão ser vistas de um modo holístico e interconectado, potenciando a alteração de comportamentos.
O projeto proposto pelo Laboratório da Paisagem volta a integrar as componentes da Educação Ambiental e Investigação e Desenvolvimento, apostando no desenvolvimento de kits de cultivos criados a partir do desperdício têxtil pós-consumo, ações de educação, capacitação e sensibilização nas escolas, o mapeamento dos produtos locais para criação de uma base dados acessível aos comerciantes, hotelaria e comunidade, e a avaliação da segurança química de alimentos produzidos nas hortas escolares e/ou comunitárias. O projeto 360.come aposta ainda na criação de um e-book com 12 receitas de chefs vimaranenses, um manual de boas-práticas para cantinas e ações de capacitação e sensibilização para a comunidade.
De acordo com os resultados da pegada ecológica municipal, o consumo continua a ser um dos vetores responsáveis pelo peso da pegada ecológica. Assim, o projeto 360.come pretende ser mais uma aposta para a sua mitigação, procurando contribuir para a alteração da estratégia alimentar de Guimarães. Uma vez mais, e seguindo aquilo que tem sido a matriz habitual do Ecossistema de Governança Guimarães 2030, o projeto 360.come conta com o envolvimento dos setores público e privado, a Academia e os cidadãos.
O mais recente projeto aprovado tem um orçamento global de 48.532.88€, sendo financiado pelo Fundo Ambiental em 33.973.02€.