Guimarães avança no Plano Municipal de Ação Climática

O Município de Guimarães promoveu, no passado dia 5 de dezembro, um workshop do Plano Municipal de Ação Climática, onde foram discutidas ações de adaptação.

A sessão, realizada no Laboratório da Paisagem, contou com a participação ativa de cerca de 50 representantes de diversos setores, incluindo técnicos municipais, autarcas, partidos políticos, ONG’s, Polícia de Segurança Pública, entre outros.

O evento teve como principal objetivo marcar um passo relevante na concretização do Plano Municipal de Ação Climática, contando com a contribuição dos participantes na definição de medidas de adaptação. Neste âmbito, a vereadora do Ambiente, Sofia Ferreira, sublinhou a importância do workshop e da colaboração de todos na construção do futuro sustentável de Guimarães. “Este é um momento importante para Guimarães, pois estamos a dar um passo decisivo para a concretização da nossa missão de alcançar a neutralidade climática até 2030”, afirmou a vereadora. “Para isso, é fundamental contar com a participação de todos os setores da sociedade, de forma a identificar as melhores medidas para adaptar a nossa cidade aos desafios das alterações ambientais”, acrescentou.

A sessão contou, ainda, com o acompanhamento da coordenadora geral da Estrutura de Missão 2030, Isabel Loureiro, e do diretor executivo do Laboratório da Paisagem, Carlos Ribeiro. Refira-se que, durante o workshop, foram formados seis grupos de trabalho, abrangendo temas essenciais como “Educação e Sensibilização Ambiental”, “Biodiversidade e Agricultura”, “Recursos Hídricos”, “Ordenamento do Território Cidades e Edifícios”, “Floresta: Segurança de Pessoas e Bens e Saúde Humana”, e “Inovação e Cidades Inteligentes”. Estes grupos focaram-se principalmente em medidas de adaptação, contribuindo para um plano abrangente.

O Plano de Ação Climática de Guimarães está alinhado com as estratégias nacionais e com o compromisso do município de atingir a neutralidade climática no âmbito da Missão 100 cidades. Este alinhamento é evidenciado pela submissão do contrato climático e plano de investimento à Comissão Europeia, além das ações previstas na estratégia Municipal da Adaptação às Alterações Climáticas.

Recorde-se que a aprovação da Lei de Bases do Clima veio fortalecer os objetivos climáticos. A lei considera a elaboração do Plano Municipal de Ação Climática como parte essencial do quadro de governação da política do clima, abrangendo as áreas de mitigação e adaptação. Nesse sentido, o horizonte do Plano de Ação foca-se numa abordagem de curto prazo (2030), alinhado com as estratégias nacionais e a missão de Guimarães de atingir a neutralidade climática. Este esforço visa não apenas reduzir as fontes de gases com efeito de estufa, mas também adaptar-se aos impactos esperados das alterações ambientais.