O Laboratório da Paisagem acaba de lançar o projeto “Base de dados da biodiversidade de Guimarães”, que se apresenta como um desafio que pretende o envolvimento de toda a comunidade, quer na conservação, quer na promoção do seu património natural.
Nesse sentido, a partir do conceito ciência-cidadã, o Laboratório da Paisagem lança um projeto que fará a catalogação e preservação da biodiversidade existente em Guimarães e que tem como base um conjunto de ações que pretendem promover o envolvimento entre os que fazem ciência e o cidadão comum, potenciando alguns locais chave na cidade como “hotspots” da biodiversidade e criando neles estruturas informativas e lugares privilegiados para a observação de espécies. Desse modo, e a partir de agora todos vão poder contribuir para a criação desta base de dados numa primeira fase, bastando para isso um clique. Das espécies arbóreas e arbustivas, às espécies animais, tudo conta. Ao mesmo tempo será criado um espaço no sítio oficial do Laboratório da Paisagem onde serão colocados todos os contributos da comunidade, aos quais se juntará a identificação de cada espécie por parte da nossa equipa de investigadores.
O “Café com Ambiente” do Laboratório da Paisagem decorreu esta manhã no pequeno auditório da Escola Secundária Martins Sarmento, onde um painel de especialistas abordou a “Importância e ameaças à biodiversidade”. Foi a primeira vez que a tertúlia se realizou numa escola secundária, numa experiência que se vai repetir.
No debate participaram Francisco Carvalho, investigador do Laboratório da Paisagem e mestre em ecologia pela Universidade do Minho, Ana Nuno, doutorada em Conservação da Natureza e investigadora na Universidade de Exeter, Reino Unido, Cláudia Pascoal, professora na Universidade do Minho e doutorada em ecologia e Miguel Viana, professor na Escola Secundária Martins Sarmento.