Arrancou na última segunda-feira, 30 de outubro, no Instituto de Estudos do Território, em Santiago de Compostela, Espanha, o Green Gap, o mais recente projeto europeu com participação do Laboratório da Paisagem.
Este projeto, fruto de uma candidatura apresentada ao Programa Interreg Espanha – Portugal (POCTEP 2021-2027), visa proteger, conservar e melhorar o património natural, especialmente nos espaços naturais protegidos, e os elementos que constituem a infraestrutura verde na região transfronteiriça. Para além disso, propõe-se a atuar a nível local e a criar uma rede de infraestrutura verde multifuncional e de qualidade, que contribua para o desenvolvimento sustentável, para travar a perda de biodiversidade e melhorar os ecossistemas naturais e o ambiente urbano.
O projeto Green Gap conta com o Instituto de Estudos do Território, a Universidade da Corunha, a Deputación de Ourense e o Concello de Pontevedra e Fundacíon CEER, como parceiros espanhóis, e o Laboratório da Paisagem, Município de Guimarães, Universidade do Minho, Município de Paredes de Coura, Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, Agência Portuguesa como parceiros lusos. O consórcio propõe-se a produzir quatro documentos de planeamento (três estratégias de infraestrutura verde e um plano de ação), assim como a implementar sete projetos-piloto de Infraestrutura Verde. Dois deles terão lugar em Guimarães, nomeadamente a reflorestação da Rota da Biodiversidade, como forma de contribuir para a resiliência florestal, e a reabilitação e renaturalização de troços das ribeiras da Agrela e Febras, que abrange a união das freguesias de Briteiros São Salvador e Briteiros Santa Leocádia, e as freguesias de Caldelas e Barco.
O projeto, que durará até junho de 2026, é cofinanciado em 75% com fundos FEDER e tem um orçamento global de mais de 2,178 milhões de euros, cabendo ao Laboratório da Paisagem uma parcela de mais de 143 mil euros, enquanto que o Município de Guimarães terá uma dotação de 170 mil euros.