Notícia

Projeto Limp.AR abordou o impacto da qualidade do ar na saúde dos cidadãos

No regresso do ciclo de workshops online “Ser mais sustentável em 30 minutos“, falámos do impacto da qualidade do ar na saúde dos cidadãos, à boleia de um dos mais recentes projetos do Laboratório da Paisagem, o Limp.AR.

 

Com a ajuda do médico de saúde pública, José Rodrigues, fez-se um diagnóstico da realidade em Portugal e no mundo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 9 em cada 10 pessoas respiram ar contendo níveis de poluentes que excedem os limites, sendo por isso uma grande ameaça à saúde e ao clima. Convém no entanto salientar que, de acordo com um relatório da OMS de 2018, Guimarães é a cidade com menor nível de partículas finas inaláveis (PM2,5) em Portugal.

Neste workshop de 30 minutos, mostoru-se ainda que a poluição aumenta o risco de mortalidade e de doenças como acidente vascular cerebral (AVC), enfarte do miocárdio, doença pulmonar obstrutiva crónica, cancro do pulmão, pneumonia ou catarata.

Recorde-se que o projeto Limp.AR pretende dar resposta à necessidade de promovermos a melhoria da qualidade do ar e do ruído nos centros urbanos, procurando fomentar a integração da vegetação em meio urbano e sensibilizar para a importância de reduzirmos os movimentos pendulares. O projeto integra ações de educação, capacitação e sensibilização dos cidadãos, ações participativas de cocriação, intervenções em espaço urbano e ações de avaliação da qualidade do ar e do ruído em diversos contextos.

Liderado pelo Laboratório da Paisagem, o projeto Limp.AR, aprovado pelo Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente e da Ação Climática, conta ainda com a colaboração da Universidade do Minho e do Grupo Multidisciplinar da Qualidade do Ar e Ruído da Estrutura de Missão Guimarães 2030.