Uma Ecovia ao longo do rio Ave, a passar por 14 freguesias e Uniões de Freguesias, com a criação de pontos de interesse ao longo do percurso, promovendo a contemplação da fauna e flora, promovendo a valorização do património natural e a aproximação ao rio.
Esta é a base da proposta de traçado da Ecovia do Ave, apresentada esta terça-feira, 12 de janeiro, num projeto elaborado pelo Laboratório da Paisagem e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em coordenação com a Câmara e as juntas de freguesia.
Preservar a integração paisagística de toda a extensão da galeria ripícola é um dos objetivos pré-definidos para a Ecovia do Ave, permitindo recuperar, de forma consciente, os percursos já existentes e sensibilizar a população para a importância da preservação e promoção da biodiversidade de Guimarães.
A Ecovia do Ave estabelecerá a ligação entre várias freguesias, desde Serzedelo, Gondar, Ronfe, Selho S. Jorge, Silvares, Brito, UF Sande Vila Nova e Sande S. Clemente, Ponte, Caldelas, Prazins Stª Eufémia, Barco, UF Briteiros St. Estêvão e Donim, UF Souto Santa Maria, Souto S. Salvador e Gondomar e UF Arosa e Castelões.
A sessão, realizada por videoconferência, contou com a participação dos Presidentes das Juntas de Freguesia e permitiu conhecer ainda alguns projetos que resultarão na proposta da Ecovia do Selho. Através do Laboratório da Paisagem, foi revelado o projeto pioneiro sobre a inventariação e avaliação ambiental de obstáculos no Rio Selho, desenvolvido pela Universidade do Minho, no âmbito da promoção e valorização do Património Natural.
Ecovia em números
De acordo com a proposta, 57% do percurso será novo, 47% em terrenos agrícolas e 3% em pontes e açudes. A maior parte do percusso será feito em galeria repícola, totalizando 88%. A extensão da ecovia junto a parques de lazer será de 11%, enquanto que 7% será em estradas e igual percentagem em estradas de valor patrimonial. Apenas 2% do percurso será em passadiço de madeira.