O seu principal objetivo é desenvolver estratégias e planos de ação de economia circular para consolidar ecossistemas territoriais capazes de desenvolver soluções sistémicas que contribuam para minimizar a utilização de recursos e acelerar a transição para o desperdício zero, eliminando os problemas de poluição causados pelos resíduos.
O desenvolvimento de modelos de governação conjunta na economia circular permitirá o estabelecimento de estratégias comuns entre Espanha e Portugal que ajudem a conservar os serviços dos ecossistemas do espaço transfronteiriço, através da utilização eficiente dos recursos endógenos e da minimização do impacto da atividade económica nos ecossistemas, evitando assim a deterioração da biodiversidade.
Para o efeito, será estabelecido um Plano de Ação para a Economia Circular e Sustentável para cada um dos territórios que fazem parte do projeto, que servirá de quadro concetual para a transição para a economia circular. Este Plano de Ação deve apoiar as propostas em cada território e será será apoiado pela revisão dos regulamentos municipais e regionais que possam afetar a economia circular.
Cada parceiro escolherá uma ou duas acções a serem implementadas sob a forma de microprojectos-piloto facilmente replicáveis que servirão de impulso à Solução Sistémica global, sendo que no caso de Guimarães a aposta será na circularidade dos resíduos têxteis. Vai ainda permitir elaborar a estratégia para a Economia Circular de Guimarães e elaborar um Guia para as Compras Públicas Ecológicas Circulares.
Para além de Guimarães, fazem parte do CIRCULAR ECOSYSTEMS a Junta de Castilla y León (líderes), a Câmara Municipal de Valladolid, o Conselho Provincial de Ávila, o Município de Matosinhos e o Inorde – Instituto de Desenvolvimento Económico Ourensano.
O projeto terá a duração de três anos e meio, prevendo-se a sua conclusão no final de 2026. Guimarães conta com um financiamento de cerca de 280 mil euros.