Com estes percursos, pedonais e cicláveis, pretende-se aproximar as pessoas dos rios e vise versa, contando as suas histórias, trabalhando para a sua proteção, e reconhecendo a sua importância para Guimarães. Estes percursos pretendem também valorizar a fauna e flora existente, sensibilizando a população para a riqueza natural que a galeria ripícola contém, possibilitando a admiração, valorização e proteção de património natural de interesse cultural e paisagístico.

29km (Ecovia do Ave) — 22 km (Ecovia do Selho) — 10km (Ecovia do Vizela) — 61 km (total) — 27 Freguesias e Uniões de Freguesias

Ecovia do Ave

A proposta para a Ecovia do Ave surge não só para aproximar o homem da natureza, mas também para a proteger, conservar e recuperar. Na proposta foi assinalado património paisagístico, como conjuntos arbóreos de espécies nativas, zonas rochosas e zonas húmidas nas quais é possível encontrar concentrações significativas de valores de biodiversidade à escala regional. Ainda ao longo do percurso observam-se vários caminhos de valor patrimonial e caminhos associados à preservação de bens com valor patrimonial (como o Caminho Real), que fazem parte integrante da Ecovia.

A intervenção junto à linha de água ambiciona minimizar o impacto na vegetação existente e na modelação natural do terreno, tirando partido das espécies arbóreas observadas e da presença da água que é, sem dúvida, um dos elementos mais importantes do local. A proposta, visa proteger e recuperar a galeria ripícola, mas também responder às necessidades requeridas pelos frequentadores do percurso.

Ecovia do Selho

Entre espaço rural e urbano, corre um dos afluentes do Ave, o rio Selho. A paisagem urbanizada a jusante deste afluente, vai-se diluindo no verde das extensas áreas agrícolas e florestas autóctones, em direcção à sua nascente. Este rio tímido que circunda vales e planícies abriga nas suas margens uma riqueza paisagística impossível de igualar. O que durante o inverno tinha adormecido, acorda para uma primavera movimentada, onde se vislumbra uma das mais belas unidades de paisagem da cidade de Guimarães.

Através destes e outros fatores surge a Ecovia do Selho, um percurso ao longo das margens do rio Selho, que se apresenta como projeto complementar da Ecovia do Ave. Este traçado possibilitará não só a conexão destes dois grandes percursos, que abraçam todo o concelho de Guimarães, mas também a admiração, valorização e proteção de património natural de interesse cultural e paisagístico. Estimando a fauna e flora existente, sensibilizando a população para a riqueza natural que a galeria ripícola contém.

Ecovia do Vizela

É na margem direita do rio Vizela, nas freguesias de Lordelo, Moreira de Cónegos e União de Freguesias de Serzedo e Calvos, que surge a Ecovia do Vizela. A paisagem industrial tem uma grande presença junto a esta linha de água. A construção de fábricas junto ao rio Vizela, ocorreu sobretudo a partir das décadas de 70 e 80 do séc. XX., trazendo também consigo a aglomeração de construções habitacionais junto a estas estruturas, principalmente para a classe trabalhadora emergente. A partir deste período, o crescimento rápido de construções e a fraca infraestruturação do território tiveram consequências na qualidade ambiental, resultando sobretudo na poluição do rio, na degradação da paisagem e habitats.

Após estudos de cartografia, documentação e levantamentos de campo resultou uma proposta que pretende definir uma estratégia orientadora para transformação da paisagem ribeirinha do rio Vizela, tornando-se uma oportunidade para intervir nas relações das populações com este ecossistema. Pretende-se criar um percurso sustentável na sua gestão, suportado pela valorização ambiental e proteção dos ecossistemas, ao mesmo tempo que se promove caminhadas na natureza e outras atividades que podem ser realizadas neste contexto.

Valorizar o património natural, cultural e histórico

A Ecovia do Ave está a nascer

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