Será a questão que colocamos hoje: para onde vamos? Ou talvez, para onde queremos ir? Não nos restará alternativa senão repensarmos atitudes, moderarmos o consumo e mitigarmos o impacte dos nossos comportamentos.

Esta publicação sumaria aquilo que o projeto “Aqualastic”, financiado pelo Fundo Ambiental, realizou ao longo de um ano. Um conjunto de atividades que procuraram chamar a atenção da comunidade para a dimensão global do problema dos plásticos nas linhas de água. Entre arte urbana, exposição de fotografias, atividades de educação ambiental, a colocação de mobiliário urbano feito a partir de plástico reciclado na Rota da Biodiversidade da Penha, um protótipo de uma eco-barreira no rio Selho, para além da componente de investigação.

O Aqualastic procurou alertar, provocar, mas acima de tudo ser mais um contributo para uma mudança efetiva da nossa sociedade. Sempre suportado por uma tríade de ação da qual não abdicamos: educar, investigar, comunicar. As ações de educação e sensibilização vertidas neste projeto, ou mesmo o foco na investigação do impacte dos microplásticos, procurou deixar em evidência que precisamos de todos, neste caminho de inversão dos comportamentos que continuam a contribuir para a degradação dos nossos ecossistemas aquáticos. Talvez por isso, a escolha seja inevitável. Percebermos, em cada momento do nosso dia, o que podemos reduzir, reutilizar ou até transformar. Onde podemos contribuir para inverter o caminho.