O Laboratório da Paisagem promove o II Encontro Internacional de Educação Ambiental. Sob o tema “(Re)Educação Ambiental? O desafio das tecnologias inteligentes emergentes”, o evento decorrerá nos dias 27, 28 de fevereiro e 1 de março, nas instalações do Laboratório da Paisagem, em Guimarães, reunindo a comunidade académica, docentes, estudantes e investigadores.
A Inteligência Artificial (IA) está a transformar rapidamente diversos setores da sociedade, incluindo a educação e a gestão ambiental. No contexto atual de mudanças climáticas e degradação ambiental, a IA oferece novas oportunidades para melhorar a educação sustentável, tornando-a mais eficaz, acessível e personalizada. Nesse sentido, o encontro internacional visa explorar as interseções entre IA e educação ambiental, debatendo como as tecnologias emergentes podem ser utilizadas para promover a sustentabilidade e a consciência ambiental.
O evento irá reunir especialistas em IA, ambientalistas, educadores, investigadores e estudantes para partilhar conhecimentos, experiências e boas práticas. Através de palestras e sessões interativas, os participantes terão a oportunidade de aprender sobre as últimas inovações em IA aplicadas à educação ambiental, discutir desafios éticos e práticos e conhecer projetos que visam tornar o futuro mais sustentável. Entre os oradores de renome internacional, destacam-se Francisco Chinesta (Instituto Universitário de Paris), João Porto de Albuquerque (Universidade de Glasgow) e Vítor Carvalho (IPCA e Comissão Europeia para a IA e Dados na Educação).
Tecnologias emergentes e sustentabilidade ambiental nas comunidades
O programa do evento inicia-se no dia 27 de fevereiro com a sessão de abertura, às 9h30, que contará com intervenções de Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães e Adelina Pinto, presidente do Conselho Diretivo do Laboratório da Paisagem.
Às 10h00, terá lugar a primeira conferência principal, com Francisco Chinesta, presidente da Associação Francesa de Mecânica Computacional e investigador e docente no Instituto Universitário de Paris e na Real Academia Espanhola de Engenharia. Às 11h30, João Porto de Albuquerque, professor de Análise Urbana na Universidade de Glasgow e diretor adjunto do Urban Big Data Centre, abordará o tema “Sustentabilidade e Participação Urbanas”.
À tarde, o evento será retomado às 14h30 com uma conferência de Rui Correia, vencedor do Global Teacher Prize Portugal 2019. Frederico Lopes, professor na Faculdade de Motricidade Humana e coautor do livro “Brincar em Todo Lado”, encerra o ciclo de conferências do primeiro dia às 16h30, seguindo-se uma visita guiada ao Laboratório da Paisagem, às 18h00. O dia culmina com um jantar do encontro, às 20h00.
Tecnologias inteligentes na Educação Ambiental do aluno do séc. XXI
No dia 28 de fevereiro, a programação arranca às 9h30 com uma mesa-redonda sobre inovação pedagógica, com a participação de Luís Dourado, Dalila Alves Durães e Rui Lima, docentes e investigadores da Universidade do Minho. Segue-se, às 12h00, uma nova mesa-redonda sobre o papel dos jovens influenciadores e estudantes na promoção da educação para a sustentabilidade, com Ana Milhazes, Mariana Gomes, Dinis Rocha, influencer conhecido como o mini-biólogo e Alexandra Sepúlveda.
Às 14h30, Vítor Carvalho, diretor da Escola Superior de Tecnologia do IPCA e membro do grupo de especialistas da Comissão Europeia para a IA, abordará a ética em Inteligência Artificial no contexto educacional. O dia termina com a mesa-redonda “Road to European Green Capital 2026”, em que serão discutidas cruzamentos entre educação ambiental e inovação tecnológica para a transição verde, com a participação de representantes de cidades galardoadas com os prémios Green Leaf e Capital Verde Europeia.
No dia 1 de março, o evento culmina com uma visita interpretativa à Zona Húmida de Guimarães, das 9h30 às 13h00, proporcionando uma experiência imersiva no património natural da região.
O II Encontro Internacional de Educação Ambiental enquadra-se na visão de Guimarães como cidade-líder na transição verde, reforçando o seu papel enquanto Capital Verde Europeia 2026. Ao longo de três dias, o programa inclui palestras, mesas-redondas, mostras de ferramentas e pitches tecnológicos, apresentações de trabalhos científicos, comunicações orais, incluindo as cidades geminadas, e pósteres. Acrescente-se ainda a visita ao património cultural e a demonstração das boas práticas ambientais da cidade de Guimarães.
O evento está sujeito a inscrição prévia. Mais informações sobre o II Encontro Internacional de Educação Ambiental aqui.