Guimarães promove em julho a primeira Assembleia de Cidadãos no âmbito do projeto Bairro C: Compromisso Carbono Zero. O projeto, da autoria da Câmara Municipal de Guimarães, do Laboratório da Paisagem e da RdA, inserido no NetZeroCities, visa convocar e envolver os cidadãos na discussão e deliberação de ações com vista a um Bairro C carbonicamente neutro.
No dia 6 de julho terá lugar a primeira de três assembleias, que contarão com a presença de especialistas para ajudar os cidadãos a deliberar estratégias para quatro áreas-chave ligadas à sustentabilidade: mobilidade, economia circular, biodiversidade e energia. As reuniões terão, assim, como objetivo dar aos habitantes do município uma voz ativa nas tomadas de decisão no que respeita às questões ambientais, para que possam contribuir com soluções ambientalmente eficazes.
A Assembleia de Cidadãos será composta por um máximo de 100 pessoas, sendo que 80% deverão ser cidadãos residentes nas freguesias integrantes da área do Bairro C (UF Cidade, Creixomil e Urgezes) e os restantes residentes em outras freguesias do concelho. Além disso, o grupo pretende garantir a igualdade entre o número de elementos do género feminino e masculino, bem como a inclusão de elementos de todos os grupos etários dos 16 até maiores de 65 anos.
As inscrições para esta iniciativa estão a decorrer, sendo dirigidas a maiores de 16 anos. Mais informações e inscrições disponíveis aqui.
Sobre o Bairro C: Compromisso de Carbono Zero
Desenvolvido pelo município de Guimarães, o projeto-piloto “Bairro C: Compromisso de Carbono Zero” é uma iniciativa que visa uma abordagem integrada nos domínios da energia, mobilidade, resíduos e uso do solo, alavancando a mudança comportamental, inovação social, cultura, política, tecnologias verdes, finanças sustentáveis e novos modelos de negócio. A peça-chave do projeto é um Pacto do Cidadão para a neutralidade e processos de cocriação, tornando assim possível a atuação em todos os domínios de emissões. O projeto promove um forte envolvimento dos cidadãos e a descarbonização através, entre outros, da promoção da utilização dos transportes públicos, da eficiência energética e da produção local de energia renovável, nomeadamente em edifícios históricos e de estratégias de economia circular.