Os solos do concelho são maioritariamente cambissolos, equivalentes a solos calcários e litólicos, formados diretamente a partir da rocha-mãe e com pouca profundidade. Trata-se de solos pouco desenvolvidos, com tempo de formação incipiente, com textura normalmente franco arenosa ou, por vezes, mais fina.
A análise (INFOSOLOS, 1966–2009; 167 amostras) mostra ainda antrossolos, fluvissolos, leptossolos, regossolos e umbrissolos.
Tipos de solo presentes no Concelho de Guimarães
1- Identifique o seu tipo de solo (ou zona no mapa)
2- Ajuste cultura/variedade e calendário
3- Aplique as boas práticas abaixo (cobertura, contorno, rotação, etc.)
A erosão é a perda da camada superficial fértil por ação da chuva, declive e solo descoberto — reduz a produtividade, transporta finos e nutrientes e pode assorear linhas de água.
Para estimar o risco, aplicámos a Equação Universal de Perdas do Solo (EUPS/RUSLE), que calcula a perda média anual (t/ha/ano) como:
Perda = R × K × LS × C × P
Nota: por ausência de dados padronizados de conservação parcela a parcela, considerou-se P=1 (sem medidas). Qualquer prática que implemente fará o seu risco real descer face ao mapa.
Classes típicas de risco (t/ha/ano)
O que fazer (práticas com maior retorno)
Potencial da perda anual do solo em Guimarães
Classes de risco estimado em todo o Concelho
Principais conclusões para Guimarães
Distribuição do território agrícola do Concelho de Guimarães consoante o potencial de perda do solo
Distribuição da área agrícola do concelho de Guimarães por classes de risco
Medidas de conservação por situação
Solos bem geridos produzem alimentos mais frescos e com melhor valor nutricional, diminuem perdas na exploração e reduzem a pegada de carbono por evitarem transportes longos. A nossa rede liga produtores e consumidores para dar transparência à origem e às práticas.
Chamada à ação